As nações brigam,
lutam pelos seus interesses.
Estes, pelos quais elas destroem-se.
A carne humana dura pouco.
O gosto amargo do "vermelho" na boca ou
a dor da perda não atingem os fortes.
As fortes potências em combate colaboram
para o controle da densidade demográfica e
ainda abrem vagas para novos trabalhadores.
Tanta gente que se vai,
muitas edificações a serem construídas
e o mercado não pára.
Em um mundo próximo,
onde o natural é a fome,
miséria e a violência,
as preocupações se diferenciam da
ambição e do poder.
Para viver tranqüilo basta ser feliz,
mesmo que no dia seguinte tenha
suas contas à pagar.
Na terra da ganância e da fantasia
o que reinam são os abusos e a
falta de respeito à vida,
que é que mais importa nesse chão.
Os quereres individuais sobressaem aos coletivos,
tudo pra satisfazer o ego e o mau caráter de
quem acha ser imortal.
Violência não se coibe com violência.
Terrorismo não acaba com um "ataque terrorista camuflado" e
o que se revela é
a decadência do homem,
na verdade,
falta de humanidade.
Paz, harmonia, enfim,
vida, lado a lado com o próximo,
respeitando e sendo respeitado.
Azul, a cor do infinito.
Madson Guimarães#2002#
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